Efeitos ao nível da pressão arterial, níveis de vitamina D (75% da população norte americana e um bilião de pessoas a nível global, apresenta valores abaixo do recomendado), testes em animais demonstram uma redução de capacidade de memoria em 30%, quando expostos a baixa iluminação, recuperando a sua capacidade quando expostos à luz natural. Mais recentemente, descobriu-se que os nossos tecidos gordos possuem recetores de luz, que quando expostos à luz, tendem a encolher, armazenando menos gordura.

  A iluminação representa um papel importante na modulação do ritmo cardíaco, nos ciclos circadianos, associados aos ciclos de atividade e descanso, à disposição emocional, ao bem-estar, entre outros. Por exemplo, crianças com ecrãns nos quartos, demonstram uma performance de aprendizagem mais baixa, quando comparados com aqueles que nos os têm, em todos os níveis académicos estudados.

A luz, é um elemento fundamental para a sincronização da produção hormonal, com as fases do dia. Por exemplo, a luz azulada do início do dia, suprime a produção de melatonina, promovendo a produção de cortisol, que nos acorda e ativa. No entanto, luz com tonalidades “mais quentes” predominantes no final do dia, ativam a produção de melatonina, produzindo uma sensação de relaxamento que promove a qualidade do descanso e processos de regeneração do organismo.

Por exemplo, adultos que dormem com luz no quarto tendem a demonstrar mais efeitos de depressão, quando comparados com os que dormem em escuro. Outro dado interessante, está relacionado com testes realizados em animais, verificando-se que os que dormem sob o efeito de luz, ganham mais 50% de peso, quando comparados com os que dormem no escuro, consumindo a mesma quantidade de calorias.